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A era da indiferença!


A triste realidade de quem não ama o próximo...

Quão valiosos somos para as outras pessoas? Não digo qualquer pessoa, mas

para aquelas que dizem se importar conosco. Quão importantes de fato somos para

elas? Tenho pensado constantemente nisso e por mais que tenha uma visão

esperançosa em relação ao homem, parece-me que realmente vivemos na era da

indiferença. (v. Rm 13.10)

A vida contemporânea exige muito de nós, isso é algo sabido por todos. No

entanto, isso não justifica o modo como agimos uns com os outros. As relações são

meramente questões de conveniência, é uma troca de fardos no mercado da

personalidade, de tal maneira que apenas me aproximo de determinada pessoa e

mantenho uma relação com ela se houver algo dela que possa usar. Ou seja, as

relações humanas seguem lógicas comerciais e, assim, todos nos tornamos

mercadorias. (v. Dt 5.21)

Ao implementarmos uma lógica comercial às relações humanas, deixamos de

considerar totalmente as nuances e complexidades que formam o ser humano.

Ninguém está bem o tempo inteiro, tampouco, possui uma constante na vida. Todos

nós temos nossos dias ruins, passamos por problemas e atravessamos os nossos

períodos de crise, de modo que, ao doutrinar as relações humanas à cartilha

comercial, os pontos baixos da vida de um indivíduo são desconsiderados, o que

implica automaticamente a descartabilidade daqueles que sucumbem às suas

fraquezas. (v. Lc 17.22)

Sendo assim, somos tão somente importantes e amados na medida em que

temos um sorriso no rosto, uma história engraçada para contar e somos úteis de

algum modo. Em outras palavras, somos queridos apenas nos nossos bons momentos,

quando estamos no auge e tudo parece dar certo. Entretanto, a vida não é uma

constante, de maneira que inevitavelmente passaremos por momentos ruins, em que

tudo dá errado e nós perdemos a esperança. (v. Jó 7.1)

Nesses instantes, percebemos a fragilidades dos laços humanos e a nossa

indiferença, a nossa incapacidade de se colocar no lugar do outro e buscar entender o

porquê do sofrimento, da angústia, da insônia, do medo e da lágrima oculta no olhar,

porque quando uma relação é construída com laços fortes, lutamos contra o egoísmo

para poder sentir a dor que aflige e esmaga o peito de quem sofre. ( v. Mc 12.31)

Quando uma relação é mais do que uma ação na bolsa de valores do amor

líquido, temos empatia e esta não é ver uma pessoa triste e fazer coisas para que ela

finja estar feliz. É ver uma pessoa triste e ser capaz de ajudá-la a chorar – ou sorrir. (1

Jo 4.21)

Acho que os nossos tempos estão carentes de pessoas corajosas o bastante para

abraçar alguém e dizer que a ama enquanto as lágrimas se precipitam e anunciam uma

torrente de dor em forma de choro intercalada com soluços. Por outro lado, o mundo

está repleto de pessoas que abraçam e riem junto com você, mas, tão somente

enquanto você também estiver com um sorriso no rosto. Pessoas que descartam as

outras com imensa facilidade quando outras pessoas acenam com possibilidades

melhores e sorrisos mais audaciosos. (v. 2 Tm 3.1-5)

Tudo isso é uma pena, porque, no fim das contas, todos nós precisamos de

alguém que nos ajude a chorar, já que só lágrimas de compaixão podem limpar a alma

da indiferença. E como as lágrimas não caem, porque estamos ocupados demais com

nossas trivialidades mesquinhas, o mundo continua sujo, ecoando pelos esgotos a

nossa era da indiferença. (v. 1 Jo 4.18)

 
 
 

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