Liberdade! Para quê?
- Joelson Borges
- 21 de mar. de 2018
- 2 min de leitura

As escrituras nos ensinam: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.” (1Co 6:12).
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.” (1Co 10:23).
Verifique que o apóstolo Paulo ocupa-se em pontuar a questão de ser dominado pelas coisas, com também que nem todas as coisas edificam. Num mundo que cada vez mais se apresenta dominado por enganos e pelo enganador, a tônica mais usada pela sociedade diz respeito a “ser livre”. No Evangelho de João no capítulo 8 e versículo 36, está escrito:
“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.”
Mas o que de fato representa ser livre, uma vez que está palavra tão pequena, mas de grande significado tem perdido o seu real valor frente às imposições de uma sociedade que entende por livre, mas que a cada dia se distancia da verdadeira liberdade? E o que o mundo dito “evangélico” entende por ser livre? Será que somos livres apenas para cantar canções que falam de liberdade, ou fazer tudo aquilo que vemos e ouvimos, a despeito de estar em acordo com as Escrituras ou não? Em todo canto ouvimos falar de novidades, estilos e apresentações gospel, que pouquíssimo ou nada tem a ver com o Evangelho de Jesus Cristo. Mas que em nome da liberdade, tem denegrido e constrangido à verdadeira Igreja, levando muitos que no anseio de satisfazer-se de forma egocêntrica, entregam-se aos maiores devaneios imagináveis. Gosto da afirmativa de Mario Sergio Cortella referindo-se ao tema como sendo “Ética” (conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade): “Ética é o conjunto de valores e princípios que nós usamos para decidir as três grandes questões da vida: Quero?, Devo?, Posso? "Tem coisa que eu quero mas não devo, tem coisa que eu devo mas não posso e tem coisa que eu posso mas não quero."
Pablo Neruda afirma que “Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências.”
Particularmente acredito que a verdadeira liberdade, esta concedida por Jesus Cristo, consiste em dizer “Não”. - Não às tentativas do mundo em apresentar o pecado de forma prazerosa, mas que tem consequências nefastas. - Não às armadilhas de Satanás, que tenta nos cegar com a cobiça, o orgulho e o egoísmo. - Não àquele que vejo refletido no espelho todos os dias, sabendo que o coração é enganoso, e que a maior batalha a ser vencida é contra o próprio “eu”. Afinal foi o próprio Jesus quem disse: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo... Mt 16:24.
E você? És verdadeiramente livre?
Joelson Jones Borges - pastor
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